Estamos vivendo em um momento no qual todas as pessoas, praticamente, são vítimas inconscientes do stress causado pelo imediatismo proporcionado pelas muitas tecnologias que temos à nossa disposição, e por isso acabam esperando que os outros se comportem como as máquinas que se encontram disponíveis a seu "bel" prazer. Sem perceber a maioria das pessoas comete "gafes" horrendas por não considerar que o tempo delas pode não ser o mesmo tempo do outro.
Não muito raro acontece, por exemplo, meu celular EMPRESARIAL, tocar às 10:00, 9:00 e, pasmem, até às 8:00 da manhã, sendo chamado por pessoas que sabem que o meu expediente se inicia às 13:30! Também há uma enorme frequência de ligações para me informar que um determinado email acabou de ser enviado a mim e que o intuito é confirmar o recebimento uma vez que a resposta esperada ainda não tenha sido enviada, enquanto manda a etiqueta que a resposta não demore mais que 24hs e não 24min.
Eu então, fatalmente me pergunto: Quem é o culpado por toda essa ansiedade da sociedade?
Seria o "Google" que dá respostas imediatas a um simples toque na tecla "enter"?
Seria o celular que foi criado com o intuito de não fazer com que o outro que quer nos localizar espere que cheguemos a um determinado local para que estejamos acessíveis?
Data vênia, vantagens à parte, essas parafernalhas tecnológicas tem promovido muito mais angústias que satisfações, pelo ao menos entre aqueles que ainda conseguem distinguir entre o "bom senso" e o "abusivo" para acionar qualquer um dos mecanismos que demonstrem que o que está sendo cobrado é que "as pessoas estejam à inteira disposição umas das outras"!
E ai a tecnologia vem sabiamente solucionar um problema que Nietzsche já convidava à reflexão sobre o "Homem em Sociedade" afirmando que "Um meio seguro de irritar as pessoas e de colocar em sua cabeça maus pensamentos é fazê-las esperar muito tempo. Isso se torna imoral."
A questão agora é: O que pode ser considerado muito tempo?
E você? Fica nervoso, perde o humor e se sente desrespeitado quando alguém não o atende na hora exata que VOCÊ quer?
Não muito raro acontece, por exemplo, meu celular EMPRESARIAL, tocar às 10:00, 9:00 e, pasmem, até às 8:00 da manhã, sendo chamado por pessoas que sabem que o meu expediente se inicia às 13:30! Também há uma enorme frequência de ligações para me informar que um determinado email acabou de ser enviado a mim e que o intuito é confirmar o recebimento uma vez que a resposta esperada ainda não tenha sido enviada, enquanto manda a etiqueta que a resposta não demore mais que 24hs e não 24min.
Eu então, fatalmente me pergunto: Quem é o culpado por toda essa ansiedade da sociedade?
Seria o "Google" que dá respostas imediatas a um simples toque na tecla "enter"?
Seria o celular que foi criado com o intuito de não fazer com que o outro que quer nos localizar espere que cheguemos a um determinado local para que estejamos acessíveis?
Data vênia, vantagens à parte, essas parafernalhas tecnológicas tem promovido muito mais angústias que satisfações, pelo ao menos entre aqueles que ainda conseguem distinguir entre o "bom senso" e o "abusivo" para acionar qualquer um dos mecanismos que demonstrem que o que está sendo cobrado é que "as pessoas estejam à inteira disposição umas das outras"!
E ai a tecnologia vem sabiamente solucionar um problema que Nietzsche já convidava à reflexão sobre o "Homem em Sociedade" afirmando que "Um meio seguro de irritar as pessoas e de colocar em sua cabeça maus pensamentos é fazê-las esperar muito tempo. Isso se torna imoral."
A questão agora é: O que pode ser considerado muito tempo?
E você? Fica nervoso, perde o humor e se sente desrespeitado quando alguém não o atende na hora exata que VOCÊ quer?
Se sua resposta for sim, cuidado: Você pode estar sendo mais uma das vítimas do stress causado pela ânsia do imediatismo!
Pense nisso!
